segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Trip to the Philippines

Já comecei e apaguei dezenas de vezes este post. Nem sei bem por onde começar. Foram nove dias fantásticos que passamos nas Filipinas. Tivemos em três sitios diferentes, pelo que foi possível juntar festa, animação, praia, descanso e porque não, um pouco de cultura. Vou tentar ser o mais breve possível, mas será complicado. Foram nove dias recheados de episódios para contar...

Manila – Partimos de Macau a 28 de Outubro, Sábado. Aterramos em Clark, cidade a cerca de 5 horas de Manila. Essa viagem foi feita de autocarro, mas para mim demorou apenas 5 minutos. Consegui dormir a viagem toda! Chegamos já de noite a Manila. Nessa primeira noite limitamo-nos a pôr as malas no hotel, e demos uma volta pelo bairro circundante. Era uma zona de bares. Entramos em cinco ou seis, mas ao fim do segundo começamos a perceber que aquilo eram tudo bares de... meninas. Resultado: todos para o hotel dormir. No dia seguinte “tratamos” da parte cultural da viagem. Visitamos a parte velha da cidade, “Intramuros”, onde pudemos ver vestigios das ocupações espanhola, britânica, americana e japonesa. Visitamos também um centro comercial, onde fui pela primeira vez ao cinema em três meses. Em Manila acabamos então por ficar só um dia. Tinhamos avião as 6 da manha, para uma ilha, pelo que até acabamos por nem dormir no hotel.

Cabilao – É uma ilha muito pequena algures no meio do Oceano Índico. Foi aqui que relaxamos durante cinco dias. Um dos melhores sítios para descansar e relaxar. Contudo, apesar de termos ficado num resort à beira-mar, era impossível fazer praia. Mal punhamos o pé na água já estavamos em cima dos corais. Só dava mesmo para fazer mergulho ou snorkeling (é o mesmo que mergulho, mas simplesmente não se usa as botijas de ar, pelo que o nosso corpo se mantém sempre à superfície, respirando por um tubo). Tinhamos também piscina e uma bola de futebol americano que era um dos nossos passatempos preferidos. Não havia mesmo nada de especial para fazer. As noites eram passadas a ver tv, a jogar bilhar ou a jogar setas. Durante o dia passavamos o tempo na piscina, ou iamos para a praia fazer snorkeling. A excepção foi termos alugado bicicletas para irmos dar uma volta à ilha. Aí encontramos uma ilha muito pobre, onde as casas eram quase todas de madeira, e onde existiam apenas três carros... No entanto, as pessoas eram todas simpáticas, todas nos cumprimentavam e falavam. Foram de facto cinco dias muito bons, muito relaxantes, mas havia algo que faltava: a diversão nocturna! Decidimos então dar por concluído o nosso tempo por ali, fizemos as malas e mudamos de ilha...

Cebu – Quando nos mudamos, o plano era encontrar praia e uma zona com vida nocturna. Porém, quando chegamos a Cebu (depois de uma viagem de uma hora de barco e mais duas horas absolutamente surreais num autocarro), percebemos que ia ser dificil encontrar praia. É que os resorts que tentamos eram simplesmente fora do alcance do nosso orçamento, pelo que limitamo-nos a ir para uma pensão manhosa, numa igualmente manhosa zona da cidade. Chegamos estoirados da viagem, mas a sede de vida nocturna era maior, pelo que tratamos logo de averiguar qual era a melhor discoteca da cidade. Assim que soubemos pusemo-nos a andar, só que como era ainda cedo decidimos primeiro dar uma volta por outros bares das redondezas. E foi sem dúvida a decisão mais acertada que tomamos. Entramos num outro bar/restaurante com música ao vivo. A banda tratou logo de nos dar as boas-vindas em alto e bom som. Contudo, o melhor estava para vir. Numa mesa, estavam duas senhoras e um... gay. Quiseram-nos oferecer bebidas (em especial ao americano). Não aceitamos, porque estavamos de saída, mas educadamente dissemos que iamos para a discoteca ali ao lado, para eles se juntarem a nós. E assim foi, cerca de dez minutos depois de estarmos na discoteca, eis que surgem o gay e as duas senhoras. Ainda não se tinham sentado e uma das senhoras já estava a pedir uma garrafa de Tequilha... Viemos então a descobrir, que a senhora, dos seus trinta e poucos, era filhinha de pais ricos, tinha acabado de receber um Mercedes SLK, e que por isso queria festejar. Resultado: Duas garrafas de Tequilha, vodkas e cervejas tudo de borla para os kamosnes! Dos restantes três dias em Cebu a história não mudou muito. No dia seguinte fomos jantar ao restaurante/bar da noite anterior, onde o gay era o gerente. Depois de muito comer, com pratos principais, com entradas de toda a espécie, sobremesas, e etc., etc. etc., eis que surge de novo a nossa amiguinha rica, que, apesar de não ter jantado, decidiu pagar-nos o jantar. Finalmente na terceira noite, voltamos a ir a outra discoteca, com a nossa amiguinha, e o resultado foram três garrafas de Tequilha... De Cebu não há muito mais a contar. Tivemos sorte em ter encontrado esta gente, caso contrário teria sido algo monótono. Durante o dia não faziamos nada. Alias, em Cebu fui mais três vezes ao cinema (os bilhetes não custavam sequer 2€), e culturalmente não havia nada para ver...

Bom, peço desculpa ter me alongado tanto a escrever, mas acreditam que ficou muito coisa por dizer... E além disso são quatro da manhã e a inspiração não é a maior.

Deixo-vos então com algumas fotos. Foi dificil escolhê-las. Eramos nove pessoas, sete câmaras e mais de mil e quinhentas fotografias...


Chegada a Clark. Da esquerda para a direta: Anneclaire (França), Juan (Colombia), eu, Claire (França), Sebastian (Colombia), Nadine (Áustria), Thomas e Lyna (Suécia)


Eu com o chapéu de cowboy de um dos colombianos




Foto tirada na parte antiga da cidade de Manila. Nadine com alguns meninos que encontramos na rua



Manila. Da esquerda para a direita: eu, Nadine, Sebastian, João e Anneclaire



Aeroporto de Manila ás 6 da manhã




A caminho do resort em Cabilao


Chegada ao resort "Polaris" em Cabilao


Recepção com sumo de côco...




O nosso grande hobbie: jogar futebol americano dentro da piscina


Ken, americano, o entertainer da viagem




Lago lindíssimo que encontramos no meio da ilha


No lago havia um barco abandonado, pelo que pegamos nele e... "toca a remar!"


Piscina do Resort


"Praia" do nosso resort


Vista do nosso Resort


As nossas noites em Cabilao


O nosso quarto: meu, do João e de um colombiano


Minha cama e do João. A rede não serve para qualquer efeito romântico. Serve única e exclusivamente para proteger dos mosquitos




Pôr-do-sol em Cabilao...



Crianças no baloiço


Eu e as crianças...


Ken rodeado de crianças, enquanto tentava arranjar o pneu da sua bicicleta


Casa em Cabilao. Um de muitas construídas à base de madeira


Fomos à escola e falamos com a directora


Voltamos à escola primária por uns minutos


Ken a jogar ao berlinde com um filipino




Viagem de barco para Cebu. Convencemos os homens do barco a parar para mergulharmos


Autocarro para Cebu. Nós apanhamos um igual


Foto igualmente fabulosa e surreal. Não é bem perceptível, mas todas as pessoas (cinco) que se vêm na foto encontram-se nos degraus de entrada do autocarro, sendo duas dessas pessoas vendedoras e como tal carregam ás costas os produtos que vão vender. O autocarro tem a porta aberta e encontra-se em pleno andamento...

3 comentários:

100stress disse...

Aquela cama com a renda a volta, MUITO DUVIDOSO, MUITO MESMOOOOOOO

Ricardo Silva disse...

Pa... havia imensos mosquitos

100stress disse...

claroooo clarooooo nunca duvidei disso :P